Teste de paciência...
No começo do ano esquecemos de alguns problemas e fazemos textos bonitos sobre a beleza da vida. Aí, passamos do terceiro, quarto dia, e a realidade busca bater à nossa porta. Por hora, eu vou continuar sem abrir esta porta.
Ontem eu estava querendo comer algo rápido pela noite, e fui ver a na dispensa o que tinha. Eu vinha tendo um problema com formigas no apartamento, e apliquei o tal gel para matar formigas em toda a cozinha, esqueci os locais onde apliquei, o que é péssimo por que a embalagem diz que aquilo mata só na absorção pela pele, mas um lugar eu guardei bem onde havia aplicado, dentro da dispensa, num cantinho que afastei bem os alimentos, precisamente sobre uma trilha de formigas, deixando algumas já embaixo do gel.
Ao abrir a dispensa ontem, eu observei três coisas, a primeira é que haviam umas joaninhas feias coladas no gel. A segunda é um saco de gergelim que eu nem sabia que tinha em casa e a terceira, é que o gergelim estava bastante agitado e se mexendo bastante... Por vezes é fácil entender como na idade média se acreditava em geração espontânea. A crença dizia que panos velhos num porão viravam ratos, entre outras coisas. Aparentemente arroz vira caruncho, mesmo se bem embalado. Todo meu arroz havia se transformado numa massa de carunchos agitados. E que escalavam meu braço em festa e frenesi.
Eu respirei fundo, não o bastante para inalar um destes bastardos, e lá fui eu me jogar na deliciosa atividade de jogar todos os sacos com furos fora, esvaziar a dispensa e limpar tudo. Eram umas 23 horas quando a casa ficou de novo, habitável, e ao meu lado um saco de comidas carunchadas jazia, sob três camadas de sacolas de supermercado. Eu detesto jogar comida fora, Deus é testemunha disso. Mas já jantei carunchos em julho passado, quando fiz um macarrão amargo dois dias seguidos até perceber que ele também não tinha gergelim.
Este ano acho que fiz uma infusão de carunchos, pois confirmando meus temores, lá estavam eles no meu pó de café. Espero que assim como as formigas, eles façam ao menos bem para a vista...
Ontem eu estava querendo comer algo rápido pela noite, e fui ver a na dispensa o que tinha. Eu vinha tendo um problema com formigas no apartamento, e apliquei o tal gel para matar formigas em toda a cozinha, esqueci os locais onde apliquei, o que é péssimo por que a embalagem diz que aquilo mata só na absorção pela pele, mas um lugar eu guardei bem onde havia aplicado, dentro da dispensa, num cantinho que afastei bem os alimentos, precisamente sobre uma trilha de formigas, deixando algumas já embaixo do gel.
Ao abrir a dispensa ontem, eu observei três coisas, a primeira é que haviam umas joaninhas feias coladas no gel. A segunda é um saco de gergelim que eu nem sabia que tinha em casa e a terceira, é que o gergelim estava bastante agitado e se mexendo bastante... Por vezes é fácil entender como na idade média se acreditava em geração espontânea. A crença dizia que panos velhos num porão viravam ratos, entre outras coisas. Aparentemente arroz vira caruncho, mesmo se bem embalado. Todo meu arroz havia se transformado numa massa de carunchos agitados. E que escalavam meu braço em festa e frenesi.
Eu respirei fundo, não o bastante para inalar um destes bastardos, e lá fui eu me jogar na deliciosa atividade de jogar todos os sacos com furos fora, esvaziar a dispensa e limpar tudo. Eram umas 23 horas quando a casa ficou de novo, habitável, e ao meu lado um saco de comidas carunchadas jazia, sob três camadas de sacolas de supermercado. Eu detesto jogar comida fora, Deus é testemunha disso. Mas já jantei carunchos em julho passado, quando fiz um macarrão amargo dois dias seguidos até perceber que ele também não tinha gergelim.
Este ano acho que fiz uma infusão de carunchos, pois confirmando meus temores, lá estavam eles no meu pó de café. Espero que assim como as formigas, eles façam ao menos bem para a vista...
Comentários
Mas que nem dizia o Zóio "é proteina" aheaha
Abraços
Ricardo.